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  • Foto do escritorMiraSado

Pilrito-de-peito-preto (Calidris alpina)


Uma das espécies limicolas com maior abordagem na RNES e que constitui um dos maiores espetáculos em voo nos nossos passeios! Esta é uma das famílias (calidris) com maior número de espécies dentro da mesma e com abordagem no nosso país. É sempre um grande desafio observar estes pequenos a alimentar-se ou a descansar, pois nunca sabemos se pelo meio destes numerosos grupos estarão outros parentes.

Um dos aspetos que gostamos de observar é a relação de cooperação desta espécie com outras, nomedamente, a tarambola cinzenta. Em época alta (Outono/Inverno), onde observamos esta espécie garantidamente observamos tarambolas cinzentas intercaladas. Entre sons e voos, tanto uma espécie como a outra vão se avisando dos possíveis perigos e levantam voo sempre em conjunto.

Uma ave de hábitos nidificantes em regiões árcticas e subárcticas, ocorrendo ainda como nidificante nas zonas temperadas no Norte da Europa. As subespécies desta região, na época de reprodução, ocorrem na Alemanha, Bélgica, Bielorússia, Dinamarca (incluindo as Ilhas Féroe e a Gronelândia), Estónia, Finlândia, Holanda, Islândia, Letónia, Lituânia, Noruega (incluindo Svalbard), Polónia, Reino Unido, República da Irlanda, Rússia e Suécia.

De fácil observação e identificação, durante a sua plumagem de verão demonstra uma mancha preta que ocupa a zona do peito estendendo-se até à zona do ventre mas não completando esta. Com cores acastanhadas na zona escapular, há uma mistura de pretos, cinzentos, castanhos e brancos ao longo de todas as áreas da asa desta espécie. O bico é médio/longo (não tão longo como o pilrito de bico comprido), comparativamente ao comprimento corporal e ligeiramente curvado com acentuação descendente.

Em plumagem invernal (a imagem demonstra um bando em plumagem invernal), as tonalidades brancas e cinzentas são as cores que ocupam todo o corpo, sendo o branco na zona inferior da ave desde o início do peito até ao final do ventre, e o cinzento na parte superior, notando-se alguns tons acastanhados na face e pescoço.

Em voo o urupígio é um dos factores mais importantes na identificação destas aves, fazendo-se notar uma risca preta vertical e central até ao final da cauda.


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